Fluidr
about   tools   help   Y   Q   a         b   n   l
User / SINDO MOSTEIRO / Sets / Provincia da Coruña
Sindo Mosteiro / 66 items

N 8 B 2.5K C 4 E Aug 1, 1992 F Feb 25, 2017
  • DESCRIPTION
  • COMMENT
  • MAP
  • O
  • L
  • M

Fotografía tomada coa vella Zenit-122 en agosto de 1992.

Deirdre's Lament for the Sons of Usnach

The lions of the hill are gone,
And I am left alone--alone--
Dig the grave both wide and deep,
For I am sick, and fain would sleep!
The falcons of the wood are flown,
And I am left alone--alone--
Dig the grave both deep and wide,
And let us slumber side by side.
The dragons of the rock are sleeping,
Sleep that wakes not for our weeping:
Dig the grave and make it ready;
Lay me on my true Love's body.
Lay their spears and bucklers bright
By the warriors' sides aright;
Many a day the Three before me
On their linked bucklers bore me.
Lay upon the low grave floor,
'Neath each head, the blue claymore;
Many a time the noble Three
Redden'd those blue blades for me.
Lay the collars, as is meet,
Of their greyhounds at their feet;
Many a time for me have they
Brought the tall red deer to bay
Oh! to hear my true Love singing,
Sweet as sound of trumpets ringing:
Like the sway of ocean swelling
Roll'd his deep voice round our dwelling.
Oh! to hear the echoes pealing
Round our green and fairy sheeling,
When the Three, with soaring chorus,
Pass'd the silent skylark o'er us.
Echo now, sleep, morn and even--
Lark alone enchant the heaven!--

Ardan's lips are scant of breath,--
Neesa's tongue is cold in death.
Stag, exult on glen and mountain--
Salmon, leap from loch to fountain--
Heron, in the free air warm ye--
Usnach's Sons no more will harm ye!
Erin's stay no more you are,
Rulers of the ridge of war;
Never more 'twill be your fate
To keep the beam of battle straight.
Woe is me! by fraud and wrong--
Traitors false and tyrants strong--
Fell Clan Usnach, bought and sold,
For Barach's feast and Conor's gold!
Woe to Eman, roof and wall!--
Woe to Red Branch, hearth and hall!--
Tenfold woe and black dishonour
To the false and foul Clan Conor!
Dig the grave both wide and deep,
Sick I am, and fain would sleep!
Dig the grave and make it ready,
Lay me on my true Love's body.

Samuel Ferguson (1810-1886)

MÚSICA: Suite sudarmoricaine - Alan Stivell
youtu.be/_cDPsPkEtyg

N 3 B 677 C 2 E Sep 22, 2018 F Nov 22, 2019
  • DESCRIPTION
  • COMMENT
  • MAP
  • O
  • L
  • M

Fotografía tomada coa vella Zenit-122 en maio de 1991.

ESTA É A BAILADA DOS ANXOS

Cantái, anxos de Diego, baixo os arcos frolidos,
a carón dos esteos dos mestres antigos
e nas rúas abertas ó paso dos romeiros,
cantái, eternos!

Beilái, anxos do Apóstolo, baixo as boutas labradas,
á beira do sartego onde findan estradas,
no Fisterre lonxano, beira-mar dos anceios,
beilái eternos!

A carón dos esteos dos mesteres antigos,
cale o canto das mozas i o prego dos mendigos,
i a rolada dos nenos, i a refenda dos vellos...
cantái, eternos!

Baixo os arcos, as boutas, co esteo, co sartego,
soio vós, nosos anxos, os anxos de Mateo.

Xosé Filgueira Valverde, Cancioneiriño novo de Compostela, 1967.

MÚSICA: Francesco Landini (1330 ca. - 1397) - Questa fanciull', Amor
youtu.be/72382CEwDoM

  • DESCRIPTION
  • COMMENT
  • MAP
  • O
  • L
  • M

LAS RAZONES DEL LOBO

(...)
Algún tiempo estuvo el lobo tranquilo
en el santo asilo.
Sus bastas orejas los salmos oían
y los claros ojos se le humedecían.
Aprendió mil gracias y hacía mil juegos
cuando a la cocina iba con los legos.
Y cuando Francisco su oración hacía,
el lobo las pobres sandalias lamía.
Salía a la calle,
iba por el monte, descendía al valle,
entraba en las casas y le daban algo
de comer. Mirábanle como a un manso galgo.
Un día, Francisco se ausentó. Y el lobo
dulce, el lobo manso y bueno, el lobo probo,
desapareció, tornó a la montaña,
y recomenzaron su aullido y su saña.
Otra vez sintióse el temor, la alarma,
entre los vecinos y entre los pastores;
colmaba el espanto los alrededores,
de nada servían el valor y el arma,
pues la bestia fiera
no dio treguas a su furor jamás,
como si tuviera
fuegos de Moloch y de Satanás.

Cuando volvió al pueblo el divino santo,
todos lo buscaron con quejas y llanto,
y con mil querellas dieron testimonio
de lo que sufrían y perdían tanto
por aquel infame lobo del demonio.

Francisco de Asís se puso severo.
Se fue a la montaña
a buscar al falso lobo carnicero.
Y junto a su cueva halló a la alimaña.
?En nombre del Padre del sacro universo,
conjúrote ?dijo?, ¡oh lobo perverso!,
a que me respondas: ¿Por qué has vuelto al mal?
Contesta. Te escucho.
Como en sorda lucha, habló el animal,
la boca espumosa y el ojo fatal:
?Hermano Francisco, no te acerques mucho...
Yo estaba tranquilo allá en el convento;
al pueblo salía,
y si algo me daban estaba contento
y manso comía.
Mas empecé a ver que en todas las casas
estaban la Envidia, la Saña, la Ira,
y en todos los rostros ardían las brasas
de odio, de lujuria, de infamia y mentira.
Hermanos a hermanos hacían la guerra,
perdían los débiles, ganaban los malos,
hembra y macho eran como perro y perra,
y un buen día todos me dieron de palos.
Me vieron humilde, lamía las manos
y los pies. Seguía tus sagradas leyes,
todas las criaturas eran mis hermanos:
los hermanos hombres, los hermanos bueyes,
hermanas estrellas y hermanos gusanos.
Y así, me apalearon y me echaron fuera.
Y su risa fue como un agua hirviente,
y entre mis entrañas revivió la fiera,
y me sentí lobo malo de repente;
mas siempre mejor que esa mala gente.
y recomencé a luchar aquí,
a me defender y a me alimentar.
Como el oso hace, como el jabalí,
que para vivir tienen que matar.
Déjame en el monte, déjame en el risco,
déjame existir en mi libertad,
vete a tu convento, hermano Francisco,
sigue tu camino y tu santidad.

El santo de Asís no le dijo nada.
Le miró con una profunda mirada,
y partió con lágrimas y con desconsuelos,
y habló al Dios eterno con su corazón.
El viento del bosque llevó su oración,
que era: Padre nuestro, que estás en los cielos...

Rubén Darío, Canto a la Argentina y otros poemas, 1914.

MÚSICA: Afonso X - Fol é a desmesura (Cantigas de Santa Maria, nº 149), interpretada por Triskilian
youtu.be/gfzcpLsXzO4

  • DESCRIPTION
  • COMMENT
  • MAP
  • O
  • L
  • M

CAPÍTULO 48 - Do trabalho manual cotidiano

[1] A ociosidade é inimiga da alma; por isso, em certas horas devem ocupar-se os irmãos com o trabalho manual, e em outras horas com a leitura espiritual. [2] Pela seguinte disposição, cremos poder ordenar os tempos dessas duas ocupações: [3] isto é, que da Páscoa até o dia 14 de setembro, saindo os irmãos pela manhã, trabalhem da primeira hora até cerca da quarta, naquilo que for necessário. [4] Da hora quarta até mais ou menos o princípio da hora sexta, entreguem-se à leitura. [5] Depois da sexta, levantando-se da mesa, repousem em seus leitos com todo o silêncio; se acaso alguém quiser ler, leia para si, de modo que não incomode a outro.

[6] Celebre-se a Noa mais cedo, pelo fim da oitava hora, e de novo trabalhem no que for preciso fazer até a tarde. [7] Se, porém, a necessidade do lugar ou a pobreza exigirem que se ocupem, pessoalmente, em colher os produtos da terra, não se entristeçam por isso, [8] porque então são verdadeiros monges se vivem do trabalho de suas mãos, como também os nossos Pais e os Apóstolos. [9] Tudo, porém, se faça comedidamente por causa dos fracos.

[10] De 14 de setembro até o início da Quaresma, entreguem-se à leitura até o fim da hora segunda, [11] no fim da qual se celebre a Terça; e até a hora nona trabalhem todos nos afazeres que lhes forem designados. [12] Dado o primeiro sinal da nona hora, deixem todos os seus respectivos trabalhos e preparem-se para quando tocar o sinal. [13] Depois da refeição, entreguem-se às suas leituras ou aos salmos.

[14] Nos dias da Quaresma, porém, da manhã até o fim da hora terceira, entreguem-se às suas leituras, e até o fim da décima hora trabalhem no que lhes for designado. [15] Nesses dias de Quaresma, recebam todos respectivamente livros da biblioteca e leiam-nos pela ordem e por inteiro; [16] esses livros são distribuídos no início da Quaresma. [17] Antes de tudo, porém, designem-se um ou dois dos mais velhos, os quais circulem no mosteiro nas horas em que os irmãos se entregam à leitura [18] e verão se não há, por acaso, algum irmão tomado de acédia, que se entrega ao ócio ou às conversas, e não está aplicado à leitura e não somente é inútil a si próprio como também distrai os outros. [19] Se um tal for encontrado, o que não aconteça, seja castigado primeira e segunda vez: [21] se não se emendar, seja submetido à correção regular de tal modo que os demais temam. [21] Que um irmão não se junte a outro em horas inconvenientes.

[22] Também no domingo, entreguem-se todos à leitura, menos aqueles que foram designados para os diversos ofícios. [23] Se, entretanto, alguém for tão negligente ou relaxado, que não queira ou não possa meditar ou ler, determine-se-lhe um trabalho que possa fazer, para que não fique à toa. [24] Aos irmãos enfermos ou delicados designe-se um trabalho ou ofício, de tal sorte que não fiquem ociosos nem sejam oprimidos ou afugentados pela violência do trabalho; [25] a fraqueza desses deve ser levada em consideração pelo Abade.

Regra de São Bento (Tradução de Dom João Evangelista Enout).

MÚSICA: REGINA CAELI LAETARE, Antifona gregoriana, Schola Gregoriana Mediolanensis
youtu.be/9kZgxYs9lOw

  • DESCRIPTION
  • COMMENT
  • MAP
  • O
  • L
  • M

L'art du moyen âge nous fait connaître sa vaste conception de l'homme et de ses rapports avec l'univers. Il ne l'isole pas. Il le montre aux prises avec les exigences, les misères et les grandeurs de son destin. Il ne s'arrête pas à l'épanouissement de sa jeunesse, sauf quand il le couche sur la pierre des tombeaux. Il le prend à tout âge, dans toute condition, maniant l'outil, subissant ses maux. L'aveugle des parties hautes de Reims proclame la gloire de la justice de Dieu et la gloire de la patience humaine.

Henri Focillon (1881-1943), Moyen Age roman et gothique, 1938.

MÚSICA: Jacopo da Bologna - "Posando sopra un'acqua (Madrigale)", interpretado por La Reverdie
youtu.be/fv_YxMMSYg8


7.6%